quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Chapada do Araripe.


Localizada ao Sul no Estado, na região do Cariri, a Chapada do Araripe se encontra na divisa entre o Ceará e Pernambuco e é uma reserva ecológica que reúne fontes naturais, grutas e sítios paleontológicos.
Segundo dados do Governo Estadual, as formações florestais que abundam nas serras possuem árvores com até 30 metros de altura com espécies conhecidas como ‘madeira de lei’, e vegetais de palmas pendentes -destacando-se a samambaia e algumas orquídeas. As fontes do Cariri surgem na chapada a 700 metros de altitude.

Floresta Nacional do Araripe

Datada de 120 milhões de anos, a floresta possui mil metros de altitute e abriga fósseis de dinossauros e peixes. As relíquias podem ser encontradas no Museu de Paleontologia em Santana do Cariri (cidade a cerca de 60 km do Crato). O Museu funciona de terça-feira a sábado, das 8h às 16h; aos domingos, das 8h às 14h. A entrada é gratuita.
A Floresta que tem uma enorme diversidade de pássaros, animais e vegetais, além de relíquias arqueológicas. Até poucos anos atrás era possível encontrar por lá onça pintada, extinta ilegalmente por caçadores. Em 1946, o local foi considerado reserva ecológica.
Com uma área de aproximadamente 250 km de comprimento por 30 km a 60 km de largura, a Floresta do Araripe é área de proteção ambiental e possui cerca de 214 fontes de água.

Contrabando prejudica produção científica na Chapada do Araripe

A Chapada do Araripe vem sendo explorada  de maneira errada.Tendo um dos acervos paleontológicos  mais importantes do mundo, a região com mais de 20 ordens diferentes de insetos fossilizados, com idade estimada entre 70 milhões e 120 milhões de anos. No entanto, a exploração científica, por parte de instituições brasileiras, desse conjunto de fósseis tem sido prejudicada por uma rede internacional de contrabando.

 O caso mais recente de saída suspeita de material envolve a ponta da mandíbula de um réptil voador que, segundo o site Folha Online, estava no Museu de História Natural de Karlshue, na Alemanha, e rendeu ao pesquisador britânico Mark Witton, doutorando em paleontologia da Universidade de Portsmouth, a descrição de uma nova espécie, batizada de Lacusovagus magnificens, ou "andarilho gigante do lago", em latim. Ainda de acordo com o veículo, a saída do fóssil do Brasil não foi registrada pelo Departamento Nacional da Produção Mineral, órgão responsável pela fiscalização e eventual liberação desse material para outros países.

O reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca), Plácido Cidade Nuvens, afirma que esse problema é conhecido pelos pesquisadores e já foi motivo de várias denúncias por parte da instituição de ensino. “Essa é uma prática muito comum e nós levamos o assunto constantemente para a imprensa. Mas a vigilância não é da esfera da universidade”, explica. Ele acrescenta que muitos fósseis são encontrados nas escavações das minas da região, que é uma importante produtora de pedras de calcário, e vendidos pelos próprios trabalhadores aos contrabandistas.

Atualmente, o DNPM atua no Cariri através do Centro de Pesquisas Paleontológicas da Chapada do Araripe (CPCA). Segundo o geólogo Artur Andrade, encarregado do CPCA, a fiscalização de toda a área é limitada, porque envolve uma região de cerca de 10 mil km² e é feita apenas por ele e outro técnico. Além disso, não há nenhuma viatura à disposição. “A estrutura mínima necessária seria de quatro técnicos e dois carros com tração nas quatro rodas”, acredita.



Postado por: Lucas Bernardo
Retirado: www.funcap.ce.gov.br

3 comentários:

  1. É muito importante lembra da diversidade biológica que temos aqui, na nossa região, muito bom o assunto !

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  2. Chapada do Araripe, grande exemplo de ecologia!

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  3. Adorei vcs citarem a nossa região como um importante ponto ecólogico! Muito legal !

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